sábado, 28 de dezembro de 2013

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Palavras sem significado, elas elevam os meus sonhos mas elas não me dizem nada. Tive tempo para aprender, não aprendi nada mas encontrei-me. Dizes muita coisa mas não dizes o que deves, se ou menos pudesse ver o que se passa pela a tua mente, talvez encontrasse um sinal de tudo o que quero ouvir. Insegura ou simplesmente tenho medo de baixar a minha guarda. Já foi ferida, tenho medo de mostrar o meu coração. A luz do sol espreita através das nuvens, ilumina os rostos pálidos, vejo os dias a passar cada um mais depressa do que outro, fez-me pensar em ti. Sob as estrelas eu danço, estou longe de casa e eles fizeram me pensar em ti. Apago as luzes, no momento estou perdida e achada, queria estar ao teu lado. Estas paredes lembram-me de ti, os meus pensamentos fogem para ti, não tenho palavras, elas fogem da minha boca e as lágrimas escorrem porque eu pensei em ti.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Rain

Não me importo com a chuva, coisas simples e subtis são sempre as mesma. Sinto-me como um peso morto, como uma doença, a minha alma está perdida não dei conta pelas as lágrimas que ela chora, tapei os ouvidos enquanto ela gritava. Só queria viver bem, viver corretamente. As minha inseguranças devoram-me. Forte ou fraca, continuo a escrever quando as coisas estão mal e vou continuar a precisar de alguém quando estiver errada, as mãos conduzem e deixei-me levar para longe. Encontrei os meus demónios, eles são os meus melhores amigos, ele ensinaram-me como ser livre mas ainda há mais. Por cada pensamento mau, por cada momento que perdi  um comprimido Todos temos problemas, eles agarram na minha mão e vão devagar, uma alma destruída, talvez não esteja a viver da maneira certa.

sábado, 23 de novembro de 2013

Old me

Quando olho para dentro de mim ainda vejo um velho eu, ele deseja ser livre, sair desta janela e não ficar adormecido. Porque é um mau eu, nascido a partir de coisas que não quero ser. As vezes parece impossível de dormir, há uma guerra dentro de mim. Encontrei um pedaço de mim, decidi o esconder das lágrimas que já choraram. É uma parte de tudo o que serei, algumas consigo esconder mas outras precisam destas pequenas coisas e não me podem deixar, fazem-me lembrar todos aqueles pequenos sonhos que tive. Eu oiço as suas palavras, tudo o que podem dizer, o que veem do mundo, nunca se vão embora. Esqueci o amanhã, o amanhã é hoje e não me escondo mais por trás da maquilhagem nem da dor que me deram. Afinal há tanta coisa que ainda posso dizer, mas as palavras perderam o seu significado, vejo me a desvanecer, há coisas que não podemos mudar.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Door

Aprendi as regra deles, deixei de ser subjugada pela a constante desgraça. Em criança era enganada, em rapariga agia de forma errada, privava os meus pensamentos com medo de que alguém os ouvissem, em jovem adulta aguento e aguento, prometi aos meus demónios não os ignorar mais. O que senti, o que soube, nunca refleti no que demonstrei. Não posso ver o que poderia ter sido, o que eu senti, o que eu sei, nunca fui verdadeiramente livre, nunca eu mesma, imperdoável. Eles dedicaram a sua vida para me tirar tudo, tentei agradar a todos. A minha vida tem sido a mesma, batalho constantemente, é uma luta que não consigo vencer. Uma mulher cansada, eles veem e não querem saber, já não se importam. A velha mulher já se prepara para morrer de arrependimentos. Deita-te ao meu lado, diz-me o que fazer, diga as palavras que quero ouvir para fazer os meus demónios ficarem. A porta esta fechada, não deveria de se abrir uma janela? Eu não me consigo entender, debaixo destes céus a porta começa a rachar mas não entra nenhum raio de sol através dela, talvez ainda seja cedo. O coração torna-se frio, cicatrizado permanece obscuro. Virei as paginas e transformei-as em pedras e bato na porta, deveria de abri-la? Doentia e cansada, permaneço sozinha.

domingo, 27 de outubro de 2013

Miles

Apenas alguns conseguem ver o que está errado. O inicio tem o seu fim, temos que aprender a crescer por cima de tudo. Estas mentiras deixam-me maluca, é demais para ficar, não quero parecer desesperada mas é demais para mim e continua interminável, não quero viver este destino. Olho para a noite, escondo a dor nela. Caminho para o dia, onde o bem-estar não custa nada e a dor que sinto é um tipo diferente. Estes lugares e rostos estão a ficar velhos então sei que este não é o meu lugar, não para já. As milhas estão a ficar mais próximas, só quero ir para casa.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

soul

Agarrei em mim, caminhei até lá, aqui posso descansar a minha alma. Corri durante tempos em círculos, magoei-me apenas para encontrar o meu propósito. Tudo parecia inútil, talvez mereça isto. Espero no meu tempo, tão gentil que é para mim, ele é meu amigo com visões imparciais. Tenho pensado numa forma egocêntrica, tenho esperado pelos os dias, então secretamente desejo ser outra pessoa. Tento pensar numa forma limpa, mas estes pensamentos severos e sangrentos invadem a minha alma. As vozes falam de forma subtil, tão explicita, agora fiquei confusa.

sexta-feira, 11 de outubro de 2013

110910


«Decorei tudo o que te haveria de dizer, se te visse. Todas as noites espero por te ver, colo a cara na janela do autocarro, sempre que passo na tua rua, na espera de te ver, se tu ao menos soubesses que isto não é nada do meu género. Não posso ser a responsável por isto, é tudo novo para mim. Quero ter a certeza de que tudo esteja perfeito para ambos. Estou presa a este amor, estou certa de que posso confiar em ti. Serás o que preciso? Preciso do teu abraço. Encontrei alguém em quem posso confiar e eu acredito em nós. Estava apavorada por amar pela a primeira vez e tenho a certeza de que há uma chama em nós.  Finalmente, encontrei respostas para aquilo que já sabia.»

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Sex and the City

«Afinal, os desgostos e as rupturas são o tipo mais duro de trabalho. Não deveria ter um crédito por suportar? Como se retém uma ideia de valor, quando não se tem nada para mostrar? Porque, no fim de outra relação falhada, quando só nos restam feridas de guerra e dúvidas, temos que nos perguntar : de que vale tudo?»

sábado, 5 de outubro de 2013

Dia 32.

I try to discover a little something to make me sweeter.
Oh baby refrain from breaking my heart,
I'm so in love with you, I'll be forever blue.
That you give me no reason why you're making me work so hard.
Oh baby please give a little respect to me.  
   (Erasure-A little Respect)
 

undead

Estas lágrimas são mortais. Amei, odiei. Esta raiva que cresce dentro de mim, não compreendo isto. Sinto-me mal, sinto-me triste. Agarro nos destroços, tento desculpar-me de qualquer maneira. Esta discussão acabou, estas mentiras eram o começo. Este coração cantou durante muito tempo, é verdade também magoei, mas lembro-me, eu também amei. Perdi tudo, cansei-me por hoje, é tudo a mesma coisa, desculpa-me. Fui abusada, sinto-me usada por minha causa. Quem me dera desistir, não sentir saudades e dizer palavras. O futuro que criei, obcecada com as vozes da minha cabeça, a dor só cresce. Aquilo que tinha acabou, vou agora descansar, as minhas lágrimas já secaram, deito-me sem ouvir ruídos, os meus medos acabaram, posso andar.

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

dores de Outubro

Sai pela a porta e ninguém me impediu, não posso acreditar que haja alguma coisa dentro de mim, as memorias começam a desvanecer. Poderia continuar a correr, esconder-me até me encontrar, mas de certo isso nada mudaria. Já devia ter adivinhado o que viria a caminho, em vez disso deixei-me cair, porque enquanto estivermos por perto as coisas vão permanecer as mesmas. Pensava que sabia tudo em vez disso deixaram-me no fundo. Mal sei eu que me tratam como lixo, mal sei que não tenho aproveitado nada e que me seguro aquilo que não conheço de verdade. Oiço o meu coração a bater, bate através dos meus ossos, parece uma pedra a bater-me. Só quero ir para casa, olho para as linhas que o tempo desenhou, ele deixou pegadas negras, queria dizer adeus, mas não sobrou ninguém. Quebrei tudo, coloquei a minha mão no peito e senti este vazio, não há nenhuma batida no meu peito, não sobrou nada. Talvez seja um adeus ou então um ultimo carinho. Mal consigo dormir, outro sonho, um dia finalmente vou conseguir ver que as cicatrizes vão curam mas vão continuar a sangrar. Não percebo o porque de me mentires, deitei um ultimo suspiro, morri. Sei que não sou boa pessoa mas tenho pensamentos verdadeiros. Luto mesmo sabendo que estou a perder. Acolheste e eu fudi tudo novamente, mais uma promessa vazia.

sábado, 28 de setembro de 2013

Kick

Viciados em sexo, viciados em drogas, eles atravessaram o meu caminho e não sei qual deles serei. Eu acho que estou a ficar louca, estou fora de mim. Trancada e carregada, estas a ser a minha maior inimiga e não tenho como fugir de ti. Não tenho consciência, apago as luzes, meto a cabeço para baixo, apareces como um ataque.

One Mind

Hoje a minha cabeça parece um gira-discos. Preciso de algo que me deixe em altas, tentei de tudo mas nada esta a funcionar, não quero parar, não vou dizer que já tive o suficiente e é hoje a noite que fujo de vez. Partir para longe de tudo e todos, não suporto o modo de como este mundo é. Acordei como um desejo mas não é certo, tento superar-me mas só consigo desistir.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

M(anic) D(ance)

Cada segundo é uma vida nova. Cada minuto mais faz-te voar e eu nada vejo, expecto uma luz azul e deixo o meu corpo dançar como nunca antes. Isto é melhor do que amor, sente-se melhor que o amor. Afasta-se, afastam-se, fecho os olhos e começo a fugir, não é suficiente podes-me dizer para que realmente serve a vida e não sinto remorsos por querer mais e mais. Uma segunda vida no lugar da lua, parece uma década no escuro, participo num sonho e esqueço-me de como eu sou e só vejo o que quero ser. Vejo as luzes no meio e elas não mudam e espero que elas venham ao meu encontro, não quero fugir delas. Agarra na minha mão e leva-me até elas, estou apaixonada por ti.

hora R. IX

Prometi a mim mesma não me importar mas distraio-me daquilo que me faz bem ou mal. Já tinha visto este erro antes. Estou cansada de te deixar ganhar, de mentiras, palavras não sentidas, cansada de pequenas discussões. Pedes por mim mesmo sabendo como estou, e isso não vai mudar. Mas tu disseste todas aquelas palavras, mentiste? Esqueceste do que disseste? Conto respetivamente, choro. Quando é que vou perceber que isto não faz sentido e que tu não consegues melhora? Finjo que não é para sempre, vou puxar-me para longe, direi que já te esqueci, que nunca me magoaste. Respiro e rio do bem e do mal porque eu não vou viver para sempre e nós não pertencemos um ao outro, as vezes parece que só me queres magoar, deixar-me desesperada. Eu sei que vou-me sentir melhor um dia, não te vou esquecer mas não te vou deixar vencer.

Dia 31.

«Thank you, terror
Thank you, disillusionment
Thank you, frailty
Thank you, consequence
Thank you, thank you, silence

How 'bout me not blaming you for everything?
How 'bout me enjoying in a moment for once?
How 'bout how good it feels to finally forgive you?
How 'bout grieving it all one at a time?
 
Thank you, providence
Thank you, disillusionment
Thank you, nothingness
Thank you, clarity
Thank you, thank you, silence» 

Thank U - Alanis Morissette

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Autoria de John Green

«Maybe there's something you're afraid to say, or someone you're afraid to love, or somewhere you're afraid to go. It's gonna hurt. It's gonna hurt because it matters.»

domingo, 22 de setembro de 2013

free

Amarga dor, estou presa a ti. Eu abri-me mas não tenho a certeza se posso confiar em mim. O meu corpo, a minha mente, o meu coração estão enterrados na doce poeira. Estou livre, tu ignoraste me hoje e não estou a sofrer. Estou apavorada por ter quebrado as correntes, já não me sinto presa a ti, finalmente. Tanta coisa, tantas paredes que haviam a minha volta, existe uma chama dentro de mim, doce e tão pura- Recuperei o meu ar, o meu batimento cardíaco e abraço-me, por favor, não rompas esta ligação. De repente abracei os meus medos.

sábado, 21 de setembro de 2013

Diario dele III

«Eu nunca pensei que te pudesse esquecer, nunca pensei que seria o homem que sou. Eu não poderia ser o teu amante, encontrei outra rapariga, assim não me vais fazer sofrer. Olha nos meus olhos não há nada a perder mas agora eu sei que nunca voltarei para ti. O amor esfria, as lágrimas não vão melhorá-lo, eu nunca te desapontei e não vai melhorar em nada. Passaram 60 segundos desde que te deixei e eu lembro me o porque de não olhar para trás, não tenho razões para te perdoar. Eu vejo nos teus olhos o sofrimento, eles escondem a tristeza mas eu sei que isso não vai esconder a verdade.»

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

All I Want

Vejo as pessoas parecem perdidas, perdem tempo na pedra da calçada, todos os dias a mesma rotina. Agarrei em tudo mas só por esta noite vou desejar por algo diferente. As coisas que me tornei, há algo em falta - não é amor - talvez seja eu mesma, mas o que sei eu afinal? E agora parece que não encontrei nada, devagar ouvi as vozes altas e claras, sem elas, sem tudo isso estou sufocada no nada. É mais que claro o que se passa na minha cabeça e ela continua gritar por algo, nada mudou. Não sei o quão longe eu posso ir, talvez até ao final da rua? Saber nada é melhor do que saber tudo.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Myself

Levantei, acenei, estou a ir embora. Quem está a rir agora? Apenas eu, por mim. ninguém mais, não há mais ninguém. Encarei o fim, sai pela a porta, estou a ir embora, desisti de nós. Ninguém aqui pode ajudar. Acordo cansada com os olhos em lágrimas de coração trancado, sem inspiração para encarar o mundo. Deito-me no chão, acabou, eu já não me importo mais, encaro por mim mesma, por mim, ninguém que posso ajudar. Acordei para o Mundo, onde é que ele errou? Não pedi por nada disto, estou de costas para a parede, a minha cara esta pintada para a guerra, os meus dias estão embalados com desejos e esperanças. Desperdicei tudo por alguém, não é isso o suficiente? Empurrei me para baixo, tento confortar me nas palavras, mas elas só magoam. Secretamente fiz casas de papel, escondi me nas sombras mas o vento as destrói. Falam palavras, conversas que não podem ser ouvidas, ninguém responde.

Dia 30.

«I remember years ago someone told me I should take caution when it comes to love, I did.
And you were strong and I was not, my illusion, my mistake. I was careless, I forgot, I did. 
And now, when all is done, there is nothing to say, you have gone and so effortlessly, you have won, you can go ahead. (...) 
All we had is gone now, tell them I was happy and my heart is broken, all my scars are open, tell them what I hoped would be impossible. 
Falling out of love is hard (...) Broken trust and broken hearts (...) And now, when all is done, there is nothing to say and if you're done with embarrassing me, on your own you can go ahead» (Shontelle - Impossible)

domingo, 15 de setembro de 2013

desgosto de Outono

Estive a falar comigo e tenho andado por ai, por dias tento fazer as peças encaixarem. Há sempre algo no caminho - arrependimento - e o mundo continua o mesmo - perfeito. Na estrada que não estou a seguir é distante e o fardo que carrego é tão extenso. Estou a procurar por mim mesma, procuro por palavras para dizer, não posso ficar calada e mesmo assim uma parte de mim vai estar sempre contigo. Sinto-me perdida, escondi-me antes de abri os olhos e não vou voltar pelo o mesmo caminho, vou apenas fingir que vou estar ao teu lado. Estive a pensar e esperei por estar bem, agora que encaixei as peças não vou fazer mais nada, não vou correr mais contra o tempo e tentar dar tudo.

Ilusões

Vocês realmente nunca me ajudaram da melhor maneira, mas a vossa capacidade de me fazer meramente feliz esta acabar. Já não funciona da mesma maneira e mesmo que seja menos doloroso, não quero estar iludida. Estas preciosas ilusões na minha mente não me dececionaram quando era indefesa, criança e renunciar à elas é como renunciar os amigos imaginários. Já não tem o mesmo resultado, porque eu quero ver a realidade. Gastei imenso tempo a viver nelas. Não me completam, posso dizer que finalmente abri os olhos e a minha realidade pode finalmente começar.

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

dores de Setembro

Os meus olhos procuram te, o meus braços encolhem de medo, tocas com as pontas dos dedos, a minha língua não tem coragem para falar. Este frio sobe pelo o meu ser, sinto o ar pesado, grosso não consigo respirar, não consigo segurar o que estou a sentir. As minhas mãos fogem, o vento sussurra e eu começo a desaparecer. Em direção ao nosso lugar secreto, a musica faz-me balançar, os demónios dançam para mim, dizem que estão a sós comigo, eu estou a sós com eles então eu choro.

Go Away

Através dos fios de cabelo vi o teu rosto, you’re beautiful não posso negar, essa coisa que tínhamos, no entanto, eu vi morrer e para que tu saibas I loved you dearly em todos os sentidos, dei tudo mas agora não posso ficar, não hei-de ouvir mais. Era bonito, mas tão fora de tempo e estou triste, tinha que vê-lo a morrer, estas lágrimas não vão mudar e nunca abaixei a cabeça, dei de mais mas agora não posso ficar.

domingo, 8 de setembro de 2013

worst love

Apenas se afastou, não me disse nada e onde irá esta noite. Isto náo está acontecer, não disse uma unica palavra só se afastou. Foi o primeiro a dizer que não estavamos bem. Foi o primeiro a mentir quando não estavmos bem. Foi o meu primeiro amor, foi o primeiro a partir e fui a ultima a saber.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Quando tinha 19 anos...

Tempo, era preciso tempo para reconquistar novamente. Estive por lá, lutei para reconquistar mas não consigo quebrar paredes. Querias percorrer o caminho sozinho. Eu poderia ter tentado mudar as coisas que nos mataram. Tentar, era preciso tentar acreditar. You should give me a chance this can't be the end. Nunca quis te deixar embaixo, mas estava perdida, sempre fui aquela que se queixou mas o teu mundo ao meu redor estava a matar-me. Não queria ser demente só queria saber os porquês. (...) Nós vivemos e morremos num mundo sem repostas. (...) Just give me the end.

sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Consiciência pesada II

É isto a vida real? É isto uma fantasia? É só um derrame de sonhos, sem escapatória da realidade. Abro os olhos e vejo que sou apenas uma  rapariga estúpida. Dias sem forma, parece que é falta de vida. E durante este tempo sempre foi minha intenção correr. Não consigo ser outra pessoa, não consigo ser eu mesma. As minhas cores correm e sinto que desistiram de mim. Movem-se sombras a minha frente, elevam a vergonha do corpo. Ninguém sabe de onde vem e para onde vai. Metade da minha vida está escrita, vivi e aprendi com tolos. Uma coisa aprendi com eles, e é verdade, todos os medos que tivemos voltam, tudo o que fazemos volta.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dia 29.

Prepare to be apart and it drives me crazy.
Each time I go away the distance gets longer but it makes us stronger.
Forget about the shit that we've been through I wanna stay here forever and always.
These days are dead again, it's empty from the start and it drives me crazy.
The hours drift away, it hurts to remember.
This will soon be over.
 
 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

precious

Os sonhos são fracos, os piores de todos. Quero esconder a verdade, abrigar-me no meu mundo mas os meus demónios estão lá. Não me posso aproximar muito é escuro por dentro, dentro dos olhos deles é onde se escondem os meus desejos. O lume chama pelo o fim, é o termino de tudo, apaguei as luzes e rastejei até a cova, fingi ser julgada por ele, pela as asneiras que fiz não te queria deixar triste. Embora tenha sido tudo por ti, não quero esconder a verdade, não importa o ar que respiramos ainda podemos concordar. Não pude olhar nos teus olhos, não me aproximei sequer, como medo de que os meus demónios fugissem. Eles gritam comigo, que a culpa é minha mas eu até digo que é o destino que eles teceram em mim. Eu preciso de deixar te ir. Os teus olhos brilham tanto, eu queria salvar essa luz, não deixar escapar. Não posso escapar agora, a menos que me mostres como.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

dores de Agosto

Em frente do espelho, escondida pela maquilhagem, digo a mim mesma que isto não volta acontecer. Choro e em seguida juras tentar. Deixa-me louca, desapontada. Não queria ver te a partir, mas já parti tantas vezes nem deste por isso. As minhas mãos não tem ritmo, nunca entenderei o porque de estar aqui, de voltar atrás com o que digo, faço. Sentes te bem quando me empurras? Sentes te melhor quando estou no fundo? Um dia o mundo acaba, enquanto o que dizes se desmorona. Já não aguento mais. Amigo, um dia acordo e irei dizer que basta.

hora R. VIII

Há momentos que o que fiz de imperdoável, eles parecem perdoáveis, Rendo me as tuas lágrimas, é preciso tonar a vida intolerável?  Estranhas euforias, estranhas depressões. Tens problemas que não consigo explicar, não tenho razão nenhuma para voltar atrás. Não tenho perguntas mas de certo tens desculpas. Não sei o que sinto quando estou ao pé de ti, mas sei como me sinto quando estou longe de ti. Digo coisas mas elas não devem de ter a menor utilidade. Não suporto a dor que dás, uma após outra. Mas quando acho que já tive o bastante deste mar, aceito um rio a transbordar delas. É assim que te comportas? Só tenho razões, não faço mais conta ao tempo, não vale a pena o resultado. Dá me algo para acreditar, porque já não acredito mais em ti. Eu pergunto se faz alguma diferença tentar fazer algo que digamos. Então isto é um adeus.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Who knew

Agarraste na minha mão, mostraste-me como, prometeste que estarias por perto - pois, já vi que sim. Absorvi as tuas palavras e acreditei em tudo o que me disseste. Eles tinham razão, fui uma louca por achar que eles estariam errados. Pensei que sabia melhor que eles, porque pediste e eu acreditei em ti - quem diria. Eu queria poder, ainda, chamar-te de amigo, estava completamente errada, não sabia que irias ser assim. Calei a minha consciência até te ver. O que aconteceu? Quando uma pessoa realmente importa a alguém, essa pessoa arranja sempre tempo. Sem desculpas, nem mentiras e não quebra promessas.

domingo, 28 de julho de 2013

Diario dele II

«Estas são as minhas promessas, espero ganhar esta guerra e fazer tudo como era antes, tudo o que nós éramos ainda pode ser de novo. Eu tenho medo que partas, não quero que vás embora. Trazes espelhos nos teus olhos e não te vi passar. Eu só queria que, apenas, soubesses que dentro de mim já foste. Agora só quero ir para casa, não quero estar por perto. Tenho corrido muito, estes pés estão cansados demais para seguir em frente, cansado deste sentimento por aguentar. Mas não quero que vás e espero que saibas que dentro de mim é onde pertences e vais sempre existir. Se para sempre existe...»

Goodbye

Nunca soube o que era estar sozinha, porque estavas sempre comigo. Obrigada por tudo o que fizeste, senti a tua falta por muito tempo e ainda não acredito que te tenhas ido, ainda vivias em mim. Agora vou para casa e sinto falta da tua sombra sobre mim. Fecho os olhos para te ver e sei que és uma parte de mim. E este é o texto que me faz livre, sinto que não posso aguentar então escrevo porque me conforta. Aguardei as coisas que me fazem lembrar de ti, mantendo apenas uma memoria amorosa. Eras o mais amável que podias e embora tenhas partido continuas como um mundo para mim.

segunda-feira, 24 de junho de 2013

87.

 
«Only know you love her when you've let her go and you let her go.»

domingo, 23 de junho de 2013

hora R. VII

Quando se ama qualquer movimento pode ser em falso. um suspiro, uma palavra fora de contexto, um gesto, um desabafo, até um silencio podem mudar a rotação da Terra. Por isso rio-me muito da minha tristeza, finjo que não é nada comigo e espero que um dia possa sair desta concha e a minha vida mude. Mas eu não sei esperar, não sei aceitar, não sei ceder. Só sei sonhar, desejar e querer. Sonho muito, quero, desejo com muita intensidade e quero sempre mais, por isso respiro fundo, conto até dez, e depois outra vez até dez, e, quando dou por mim, já vou em mais de cem e nada mudou. Não tenho respostas para a espera. Mas falta-me a inspiração dos teus ombros sobre o meu corpo, a segurança do cheiro da tua pele, a tua cara a dormir na almofada ao meu lado. Falta-me o teu tempo e a tua respiração. Falta-me a tua mão na minha, quando ando na rua. E o teu olhar a envolver-me como um manto e o teu coração a bater ao mesmo tempo que o meu. Fazes-me falta. E a falta que me fazes não se resgata nas palavras, nas esperas . Mas mesmo assim, escrevo, e quem sabe, um simples blog contenha a chave da liberdade. Tenho a certeza de que me ouves, tenho a certeza de que me vais ajudar, tenho a certeza de que tu, à tua maneira - e é tão estranha forma como os homens gostam de nós -, ainda gostes de mim. Mesmo que já não me ames, ainda gostas, como eu vou aprender a gostar de ti quando a vida obrigar a desistir desse amor. Estás longe, mas olhas para mim por entre memorias, presentes e flores.

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Diario dele

«Chega a noite em que ela vai para casa. Aparece vestida de todas as maneiras, fatalidades passadas. Tão frágil e tão perigosa, mente climática que pressionam o meu peito. Ela é a única que me deixa triste. Ela é tudo um pouco, é o meu lar. Fico nervoso, perverso quando a vejo, perco a razão, mas a tensão é gigante é agora ou nunca. É difícil dizer o que chamou atenção, ela é algo em mim que desprezo. Ela não é real mas eu posso fazê-la real.»

Demons

Num mundo cheio de vitimas não faz muito sentido lutar. A luz ofusca os meus olhos, ela não me deixa em paz. Ver é saber, e as coisas que mais agarramos e amamos são as primeiras a irem embora. Quem vai dizer que não vamos acabar sozinhos? Choro até adormecer, os demónios cantam até que entre num sono profundo, eles dormem ao meu lado eternamente e deitam-me no mesmo lugar com tudo que amo.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Confissões d'uma mulher IV

«Nesta pequena cidade os carros aceleram, as pessoas parecem solitárias, olhares solitários, corações solitários. Vejo as luzes dos candeeiros, sou arrastada pelas noite de meia estação. Espero um momento e eu acharei. Estou tão próxima, estou apenas a um passa atrás de ti. Atravesso a cidade sem olhar, vou contra as pessoas solitárias como eu, lançam olhares amaldiçoados e perdem se no meio da multidão. Divago por entre os carros, desapareço entre as noites frias. Queria ser certa, não bélica, mas estás tão longe. Espero um momento e então alguém me encontre, eu posso sentir que estás perto, eu sei que andas por ai.»

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Autoria Margarida Rebelo Pinto

«O que mais me custa é ver o tempo a passar-lhe ao lado, que vai vivendo ao sabor do vento, que se mantém omisso e esquivo em escolhas e decissões. E, sempre que falamos, parece ouvir-me, mas o que sinto é que não me quer escutar nada, com todo este caos em que metemos, não tenha força para me ouvir. Nem força nem vontade, embora o seu corpo ainda chame pelo o meu. Até quando viverá assim, nesse limbo das respostas vagas, agora não sei, agora é assim e depois logo se verá

domingo, 2 de junho de 2013

Dia 28.

Inside, my heart is breaking. My makeup may be flaking but my smile still stays on.

sábado, 1 de junho de 2013

Autoria Bob Marley

 
"He's not perfect. You aren't either, and the two of you will never be perfect. But if he can make you laugh at least once, causes you to think twice, and if he admits to being human and making mistakes, hold onto him and give him the most you can. He isn't going to quote poetry, he's not thinking about you every moment, but he will give you a part of him that he knows you could break. Don't hurt him, don't change him, and don't expect for more than he can give. Don't analyze. Smile when he makes you happy, yell when he makes you mad, and miss him when he's not there. Love hard when there is love to be had. Because perfect guys don't exist, but there's always one guy that is perfect for you."

Middle

Tão cansada de estar aqui, reprimida pelos meus medos infantis e se tiveres que ir desejo que seja de uma vez, porque mesmo que não queiras permaneces aqui. Há coisas que o tempo não pode apagar. Antigamente cativavas e agora sou limitada pelas as coisas que deixaste para trás. O teu rosto assombra todos os meus sonhos que já foram agradáveis,  tua voz expulsou o pouco de sanidade que havia em mim, tento convencer a mim mesma que já te foste, embora ainda estejas aqui.

quarta-feira, 29 de maio de 2013

shadow

Ultimamente tenho andando nas ruinas do meu mundo privado, tenho estado algum tempo sozinha. Estenderias a mão mas não como eu estendo a ti. Simplesmente ando deprimida, parece que não consigo sair deste buraco, não sei como ou porquê ou quando acabei aqui, sinto-me distante e faço o esforço para desabafar, mas não consigo admitir ou enfrentar o que acontece. Preciso de uma nova saida e é dificil de engolir, mas eu não posso sentar e afundar na minha propria tristeza. Perdi o meu senso de humor, tudo parece tenso e melancólico. Infelizmente escondo me atrás das lagrimas de um palhaço,

terça-feira, 28 de maio de 2013

Dia 27.

Why does my heart cry? Feelings I can't fight, you're free to leave me, but just don't deceive me.
And please believe me when I say I love you...

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Dia 26.

I never needed pain, I never needed strain. My love for you was strong enough, you should have known and it's a little late for conversations, there isn't anything for you to say and my eyes hurt, hands shiver. I don't want to stay another minute, I don't want you to say a single word, there is no other way because I don't want to do these any longer, there's nothing left to say. I'm sorry for the way you let go of everything.
I know next to you is not where I belong 

Consciencia Fugitiva

Tão cansada que não podia nem dormir, tantos segredos que não pude guardar, prometi a mim mesma não chorar mais uma promessa que não pude cumprir. Não me posso ajudar, sou a minha propria inimiga e estou a ir ao fundo, desta vez não há saida, desta vez perdi me realmente. Consciencia fugitiva, nunca vai voltar, caminha errada numa estrada unica, parece que pertence a algum lugar mas por algum motivo não esta aqui nem lá. Não há nada que faça valer a pena, fiquei tão cansada. Ela vai aonde ninguém pode ir, mas não sabe o que os outros sabem, aqui esta ela com uma passagem para longe. E tudo parece simples, dia e noite, às vezes não acredito. Como uma maluca rio do sol que não aparece, um pouco incomunicável, um pouca insana, é apenas mais facil fugir do que lidar que está merda.