Há momentos que o que fiz de imperdoável, eles parecem perdoáveis, Rendo me as tuas lágrimas, é preciso tonar a vida intolerável? Estranhas euforias, estranhas depressões. Tens problemas que não consigo explicar, não tenho razão nenhuma para voltar atrás. Não tenho perguntas mas de certo tens desculpas. Não sei o que sinto quando estou ao pé de ti, mas sei como me sinto quando estou longe de ti. Digo coisas mas elas não devem de ter a menor utilidade. Não suporto a dor que dás, uma após outra. Mas quando acho que já tive o bastante deste mar, aceito um rio a transbordar delas. É assim que te comportas? Só tenho razões, não faço mais conta ao tempo, não vale a pena o resultado. Dá me algo para acreditar, porque já não acredito mais em ti. Eu pergunto se faz alguma diferença tentar fazer algo que digamos. Então isto é um adeus.