sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Consiciência pesada II

É isto a vida real? É isto uma fantasia? É só um derrame de sonhos, sem escapatória da realidade. Abro os olhos e vejo que sou apenas uma  rapariga estúpida. Dias sem forma, parece que é falta de vida. E durante este tempo sempre foi minha intenção correr. Não consigo ser outra pessoa, não consigo ser eu mesma. As minhas cores correm e sinto que desistiram de mim. Movem-se sombras a minha frente, elevam a vergonha do corpo. Ninguém sabe de onde vem e para onde vai. Metade da minha vida está escrita, vivi e aprendi com tolos. Uma coisa aprendi com eles, e é verdade, todos os medos que tivemos voltam, tudo o que fazemos volta.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Dia 29.

Prepare to be apart and it drives me crazy.
Each time I go away the distance gets longer but it makes us stronger.
Forget about the shit that we've been through I wanna stay here forever and always.
These days are dead again, it's empty from the start and it drives me crazy.
The hours drift away, it hurts to remember.
This will soon be over.
 
 

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

precious

Os sonhos são fracos, os piores de todos. Quero esconder a verdade, abrigar-me no meu mundo mas os meus demónios estão lá. Não me posso aproximar muito é escuro por dentro, dentro dos olhos deles é onde se escondem os meus desejos. O lume chama pelo o fim, é o termino de tudo, apaguei as luzes e rastejei até a cova, fingi ser julgada por ele, pela as asneiras que fiz não te queria deixar triste. Embora tenha sido tudo por ti, não quero esconder a verdade, não importa o ar que respiramos ainda podemos concordar. Não pude olhar nos teus olhos, não me aproximei sequer, como medo de que os meus demónios fugissem. Eles gritam comigo, que a culpa é minha mas eu até digo que é o destino que eles teceram em mim. Eu preciso de deixar te ir. Os teus olhos brilham tanto, eu queria salvar essa luz, não deixar escapar. Não posso escapar agora, a menos que me mostres como.

terça-feira, 13 de agosto de 2013

dores de Agosto

Em frente do espelho, escondida pela maquilhagem, digo a mim mesma que isto não volta acontecer. Choro e em seguida juras tentar. Deixa-me louca, desapontada. Não queria ver te a partir, mas já parti tantas vezes nem deste por isso. As minhas mãos não tem ritmo, nunca entenderei o porque de estar aqui, de voltar atrás com o que digo, faço. Sentes te bem quando me empurras? Sentes te melhor quando estou no fundo? Um dia o mundo acaba, enquanto o que dizes se desmorona. Já não aguento mais. Amigo, um dia acordo e irei dizer que basta.

hora R. VIII

Há momentos que o que fiz de imperdoável, eles parecem perdoáveis, Rendo me as tuas lágrimas, é preciso tonar a vida intolerável?  Estranhas euforias, estranhas depressões. Tens problemas que não consigo explicar, não tenho razão nenhuma para voltar atrás. Não tenho perguntas mas de certo tens desculpas. Não sei o que sinto quando estou ao pé de ti, mas sei como me sinto quando estou longe de ti. Digo coisas mas elas não devem de ter a menor utilidade. Não suporto a dor que dás, uma após outra. Mas quando acho que já tive o bastante deste mar, aceito um rio a transbordar delas. É assim que te comportas? Só tenho razões, não faço mais conta ao tempo, não vale a pena o resultado. Dá me algo para acreditar, porque já não acredito mais em ti. Eu pergunto se faz alguma diferença tentar fazer algo que digamos. Então isto é um adeus.