«O que mais me custa é ver o tempo a passar-lhe ao lado, que vai vivendo ao sabor do vento, que se mantém omisso e esquivo em escolhas e decissões. E, sempre que falamos, parece ouvir-me, mas o que sinto é que não me quer escutar nada, com todo este caos em que metemos, não tenha força para me ouvir. Nem força nem vontade, embora o seu corpo ainda chame pelo o meu. Até quando viverá assim, nesse limbo das respostas vagas, agora não sei, agora é assim e depois logo se verá.»