sábado, 2 de abril de 2016

Eclipse

No escuro, na dor, numa corrida, vivendo uma assombração, vivendo o fim, nunca pareço estar onde realmente pertenço, não quero perder o tempo, perder tempo para chegar. Aonde? Não sei. O que dizes está certo, tudo o que fizeres está bom mas o silencio não é o caminho, precisamos de falar sobre isto. Era um mar sobre um declínio que arrebenta as ondas, as luzes apagam e as amarras desataram.  Deixei passar por cima quando acredito no amor, mas o nosso amor é realmente amor? Ele nunca falha mas falhas comete. Eu era o sol que brilhava e ele a lua que se metia a frente. Era um, o meu amigo, tão bonito que era. Desisti, dei tempo ao tempo é como se tivesse desfeito, mas apenas me tornei ... Não sei. Não ligo a maior parte do tempo mas tu empurraste me para dentro.

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Mr. Moon

Este amor, este ódio, o que fizeste, o que fizemos. Talvez tenha sido a nossa morte, talvez a nossa salvação destas lágrimas mortais, será que compreendemos isso? Sentes mal e sentes tristeza, foda-se, não me arraste para a tua destruição, era a minha vida, o meu coração e o nosso começo. O meu coração aguentou esta magoa por muito tempo, sem te perceberes perdi-me, anulei me como pessoa, não quisemos ver o mal que fizemos. Perdi tudo, cansei me algum tempo, é tudo a mesma coisa, me desculpas? Desculpas?! Não. Abusada, sinto me usada por causa dessa tua raiva que atuava, uma forma de descarga de frustrações que eram despejadas, ilusões criadas e expetativas nada reias que tinhas em mim, Desejo poder ter desistido de ti, não ter sentido a tua falta. E o futuro que criamos e toda a shit que passamos, és obcecado com pensamentos e dores, alimentaste dela, como podes fazer isso? Vê o que fiz por ti, nunca fui o suficiente, nunca foi suficiente tudo o que te dei. Costumavamos ser apaixonados,  agora estou apenas mess up, Parece que tudo que tínhamos acabou, vais descansar e as minhas lágrimas já secaram, deito-me sem fazer ruído, os teus medos acabaram, posso sair. A discussão acabou.

domingo, 26 de outubro de 2014

Let it go

As vezes não entendo mesmo, nem sei o que falar, acabo por fazer o que não devo. Meto-me de lado, escondo me num exílio. De asas quebradas e brilho nos olhos eu deixo-me ir com o vento e acabo por parar a outro lado, um lado mais escuro. Entrego-me, já não há mais nada para dizer, rendi-me ao vazio. As preocupações perseguem enquanto as estrelas aparecem parar brincar e eu vou atrás da musica, tento dizer a mim mesma para não me preocupar, para não as deixar estragar todo de novo. Esquece os vizinhos, esquece o amor, esquece os estranhos eles não me podem dar o suficiente. Abandonei-me a mim mesma...?

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

dores de Agosto

E de repente sinto um frio enorme no meu cantinho, parece que a minha alma deixou de ser calorosa, já não tem paciência. Vejo-me a passar no outro lado do muro com os olhos que parecem gelo a querer pegar fogo, um coração humano enterrado em neve. Nunca soube nada sobre o teu lar, nunca saberei como é bom te puder abraçar, nunca saberei nada. Alguma vez sonhaste comigo? E se alguma vez chegares até mim as armas e portões que me cercam não me mantém mais presa, estou livre para fazer escolhas e apenas olhei para Sul e encontrei um amigo.

sexta-feira, 18 de abril de 2014

Drop Dead

Fala comigo, conta-me as mentiras que escondes, deixa-te de segredos. Porque esta vida parece que nunca mais vai ganhar o brilho que já teve, tu, meu coração, já perdeste forças não consegues ser optimista enquanto todas as evidencias te provam o contrario. Já sacrificaste por demais e por menos, olha para os danos que fizeste com essa tua fome inconstante de querer muito uma coisa como de repente já não a queres, tenho medo de ti. Olha para os danos que fazes, o tão selvagem que te tornaste - nos meus olhos. Eu olho para ti e não encontro amor, nenhuma luz e estou a procura de um milagre, espero por algo que não chega. Não há lugar onde queira estar e há uma vida pela qual tu te sacrificaste, de que tens medo agora?

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Wonderland

Sinto-me como se estivesse louca, não consigo parar de rir nem de dançar, nem me recordo da ultima vez que chorei. Nada importa, nada importava naquele lugar, nada me deixava mais feliz do estar ali, não tinha fases, estava num só estado, feliz e tudo parecia rico através da minha visão, já nem me lembrava de olhar com outros olhos. Estou perdida ou achada, sinto que voltei dos mortos, deixei a minha mente presa durante muito tempo, ela agora encontra-se comigo e acompanha o meu ritmo, encontrei lugares que me assustam e todas as coisas que não posso controlar vieram para me assombrar, foi um desafio mas não me resta mais medo e agora são lugares deslumbrantes.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Bitterness

Mentes vazias, corações despedaçados podemos encontrar em todo o lado. Sinto o horizonte a girar a minha volta, como a terra anda de volta do sol, o ar que provei e respirei mudou de rumo. E eu pensava que ele seria tudo, eu sei que ele me deu o que podia e agora as minhas mãos estão amargas, sinto-me como um efeito que me impede de ver, com clareza, como as coisas realmente são e de as expressar. Estou cercada por sorrisos, então porque estou triste? E pensamentos confusos invadem o meu corpo, giram ao redor da minha mente, sinto-me como um gira-discos. Todas as imagens foram banhadas em preto, desaparecem rápido como o sol a pôr se. Esta noite brindo a juventude e agarro-me firmemente a verdade, meu coração continua a bater mas o amor que sinto, agora, é como uma tatuagem temporária, o que é comum nos dias de hoje, não falta amor, falta saber amar. O amor magoa, mas não deixa de ser uma dor boa e faz-me sentir viva, ele canta quando as coisas más se sobrepõem, sem amor não sobrevivemos e descobri que o lado mais triste do amor é não sentir mais nada.