sábado, 30 de abril de 2011

55.

«la mia favola»

54.

Demonios

Sem sangue nas veias, apenas na cara. Dominados pele destruição. Escravizados pelo o ódio. Sofrimento é o que destino decide. Arruinados por seus túmulos negros, um olhar queima a morte. O nascimento torna-se invertido, nasce velho e morre novo. Os demónios consumem cabeças mortas ao seu redor. Demónios gritam e puxam, olho para baixo, o reino construído pelas peles apodrecidas. Sinto a vida a morrer.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

broken one

A derrota persegue os falhados, a vida cai em quem merece. A esperança matou-se e isto não é o fim. Os pedaços são colados da melhor maneira, coloca-se junto a Hades, em troca de favores carnais pede uma vida melhor. É um mundo torto, mas ainda se pode fazer uma mudança. Não é a única desfeita, repetidas vezes, provou sangue, mata todos os dias, absorve a dor para viver, a pena esta longe, as lágrimas nem se vêem. (...)

estranho

No escuro, na dor, numa corrida, um inferno, uma assombração, meu final, nunca parece estar onde quer (...) Não perde tempo, (...) perder tempo para chegar. O que diz esta certo, o que faz esta bem. O silêncio não é uma saída, se o paraíso esta no caminho. Tu no mar, sobre um declínio, quebras ondas, apagas as luzes. (...) É só mais um estranho nesta cidade.

terça-feira, 5 de abril de 2011

amores de Abril

Do fantasma do amor para as sombras lançadas nas pétalas de cerejeira. Ela era a única que adorava, sufocava-me silenciosa. Este feitiço agridoce em mim, perdido nos braços do destino primaveral. Não é que queira desistir, mas ela possui me, carrego os frutos de flor que ela deixou, minha maldição se tornou. Queria só ela, mas ela somente semeou mais, deixando-me na destruição.