Para mim, não passas de uma ilusão sem aparência. Sem a mesma forma. As costas das minhas mãos são pálidas, os meus pulmões de um vermelho profundo. Numa estrada de dezenas de milhares de quilómetros ou numa escuridão sem fim, moveste livremente, como desejas. Mesmo que eu supere a escuridão, não existo. Pois eu entendo que não sou capaz de encarar-te. Sem sonhos ou um coração, porém deste um sorriso, falaste. Palpitação momentânea, os sinais deixados na tela de cristal, a luz de uma ilusão não dura muito.