Considero uma coisa, que não pode ser apagada pelo tempo. Desde que me faça sangrar, sentir viva. Tão violentamente doloroso, é um arrancar de coluna. Faz-me doente, não quer comer. O sangue que escorre dentro de mim é veneno, tal como vocês que usam mascaras familiares para atrair as presas, causando torturas nesta vida demente. Ódio é a carne que me constitui mas o que esta debaixo dela era outra. Abandonada. Fantasmas do meu mundo de chocolate, até dele fui banida, faz-me chorar tão violentamente. Sem vida, vinda dos infernos, só vim para causar estragos e atormentar unicamente aquela que deu me a luz. Amaldiçoada a percorrer a Terra sozinha, uma besta, uma testemunha, enquanto filha totalmente crescida, é fácil de reconhecer, pois sempre vivi com medo.