sábado, 19 de março de 2011

nightmare

Encontra-se sempre algo durante o caminho. Os sentidos tem me abandonado ao ponto de não querem voltar, então a luz desaparece e estou próxima de me perder. Não acredito em Deus, mas peço para pará. Sempre quis compreender os meus pesadelos, possuída pelo o medo, traída pelo o orgulho, sozinha vaguei na escuridão a procura de conforto na vaidade. Cada dia que passa perco a consciência da realidade. A minha alma morreu, morreu mais um bocadinho. Confronto o mal que há dentro de mim. Rezo para que o meu anjo apareça, um suspiro agoniado implora pela a salvação - salvação desta mente condenada. Palavras sem sentido, toque sem sentimentos. Não reconheci a minha própria cara, olhos que um vez brilhavam agora extintos, sobrou apenas um silêncio gélido. O som de um lágrima a cair - linda sinfonia. Na hora desesperada da solidão, esta mente confusa tenta alcançar o seu alivio - alivio que só se encontra nas drogas. Olhar sem vida, lábios sem sensibilidade, promessas sem compreensão, dores sem aflição - não recordo a minha própria história. Traída pela minha raiva, traída pelas minhas crenças, traída pelas minhas desilusões, traída pelas sete tentações. Desejo - força para me libertar dos meus demónios. Anseio - sabedoria para perdoar o passado. Para me perdoar.