sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

casa delle bambola



Por de trás do espelho um amor torturado, inconscientemente desaparece. Prisioneira, tenta repará-lo, acaba por ficar louca. O seu sorriso eram lágrimas, presa no labirinto pede que lhe tirem dali. Presa no seu mundo sufocante, presa na casa de bonecas. Seus olhos eram feitos de cristal negro não podiam chorar. Os violinos anunciam o crepúsculo. As palavras formam uma tela, os sentimentos obscuros cheios de dor fizeram-se em pedaços por isso ela pinta-os. Os dedos acariciam os pés de porcelana, desesperada mas não tem lábios para gritar. Presa no seu mundo e não a podem tirar dali.