domingo, 21 de novembro de 2010

gaiola negra


Não posso desafiar o meu destino, a minha cabeça abalada em confusão. Não posso estar contra o céu e tempo, que são cegamente obedientes. Ambas as mãos são pressionadas em conjunto com a sua sequência. Abro os olhos que haviam sido fechados. Derrubar as paredes que nem eu vejo, mesmo com pensamentos mecânicos, eles comem os meus sonhos. Um passado sombrio, um futuro assustador. A razão das palavras que o ligam ao presente. Mesmo que as vozes enganosas sejam silenciadas... Acreditar em coisas que não vejo, com os braços a tremer, quero proteger o local onde encontram os meus pensamentos, quando eles se movem através do presente para ver desejos e esperanças mesmo que seja num pequeno mundo negro.