terça-feira, 29 de junho de 2010

Morta, morta.


Estou morta no meu corpo frio, de esperança perdida, não consigo soltar me! Eu posso morrer contigo, então podemos nunca envelhecer? Corte os laços com as palavras que deixaste para trás enquanto eu escuto o porque. Tarde demais? Mas eu nunca disse adeus, não posso nem te perguntar porque, agora eu estou a cair na minha própria angustia, eu espero que tenhas finalmente ido para um lugar onde pertenças. A minha tristeza mostra, enquanto o teu nome é esculpido na pedra. Não consigo apagar as palavras e a realidade cresce, e gostaria que tivesse morrido naquela noite no hospital ao teu lado, apenas mata-me agora e deixa os bons tempos virem. Vais esperar por mim? Eu vou ter contigo ao outro lado? Não tens que esperar tanto tempo, vais vir por mim? Não pertenço aqui, Dadinha.